Patrimônios Negros Perdidos

Locais relacionados à presença e à influência da população negra que, infelizmente, não existem mais fisicamente ou foram apagados da memória.

Quilombo do Saracura
Um dos primeiros quilombos urbanos registrados em São Paulo, localizado onde hoje está o bairro do Bixiga.

Igreja de Santa Ifigênia
Construída no século XVIII, a Igreja de Santa Ifigênia foi um importante ponto de reunião para a população negra católica da cidade. Existente mas atualmente sem a sua conexão histórica.

Cemitério dos Aflitos
Situado no bairro da Liberdade, era o local onde os escravos e indigentes eram sepultados. Funcionou entre os séculos XVIII e XIX. Atualmente sua história é esquecida pela transformação do bairro em uma área associada à cultura japonesa.

Largo da Forca
Também conhecido como Largo da Morte, foi o local onde, até o século XIX, escravos, negros insurretos e criminosos eram executados publicamente.

Casa da Ana Rosa
Ana Rosa foi uma ex-escrava que construiu uma fortuna em São Paulo e possuía uma das maiores propriedades no bairro de Higienópolis, antes de sua transformação em um bairro nobre.

Igreja de Nossa Senhora dos Homens Pretos da Sé
Localizada onde hoje é a Praça da Sé, essa igreja foi um importante espaço de resistência e devoção da população negra no período colonial.

Casa dos Estudantes Pretos
Durante o início do século XX, era um importante ponto de encontro e articulação de jovens negros estudantes.

Chafariz da Misericórdia
Ponto de abastecimento de água da cidade colonial, localizado próximo à atual Praça da Sé, onde muitos negros escravizados se reuniam.

Bairro do Carandiru
Antes de se tornar complexo penitenciário foi um dos primeiros bairros onde a população negra se instalou após a abolição.

Baixada do Glicério
Um dos primeiros aquilombamentos de pessoas escravizadas. Concentrou um grande contingente da população negra, socialmente marginalizada, desde meados do século XIX.

Os fundos da igreja da Sé
Conhecido como o bairro da Liberdade, aparece nos mapas do final do século XIX como zona de extermínio da população preta e indígena.
Outros pontos da presença negra e indígena nessa região, o Peabiru, as cinco esquinas, a Iroko árvore sagrada, a fonte de água viva do Ribeirão Lavapés no sítio Tapanhoim, as encruzilhadas de Exu e Pomba Gira, o mirante Morro do Piolho, a sede do Centro Cultural Palmares, do Paulistano da Glória, da Frente Negra Brasileira – FNB e da Soweto Organização Negra.